domingo, 4 de novembro de 2012
HOSPITAL GABARITADO
sexta-feira, 9 de abril de 2010
POVÃO TAMBÉM TEM SUAS HISTÓRIAS
POVÃO TAMBÉM TEM SUAS HISTÓRIAS
sábado, 20 de março de 2010
" Bom Pai de Jesus"
" O Bom Pai de Jesus"
o CARPRINTEIRO ELE SÃO JOSÉ
O MILAGROSO SANTO DE FÉ
O ESPOSO DE MARIA É LUZ
ELE É O BOM DE JESUS
ELE TAI PRA NOS ABENÇOAR
COM AMOR E A PAZ GLORIFICAR
ELE SÓ IRRADIA O BEM
E JAMAIS ESQUECE ALGUÉM
SÃO JOSÉ
A MINHA FÉ VAI FICAR
ENQUANTO A VIDA DURAR
SUA BENÇÃO PAI
ME REFAZ E FAZ DE MIM
UM INSTRUMENTO DE VOSSA PAZ
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
IVANHOÉ E SUAS QUATRO AVÓS
AUTOR: JOSÉ AIRAM
TEATRO INFANTIL
REALIZAÇÃO: JOSÉ AIRAM
MÚSICA E LITERATURA
IVANHOÉ E SUAS QUATROS AVÓS
Cenário 1: Na nascente manhã, sentada em frente ao seu casebre de barro coberto de palha (morada, á moda indígena, característica do povo do interior da Amazônia), exatamente aos pés de uma louça de arvore de açaí, Dona Eufrosina Mulher de alma pura, mas infelizmente castiga pela vida e pelo sol abrasador de roça – olhava para o horizonte, chorando inconsolável por dentro, porque Ivanhoé – seu único neto de apenas oito anos – decidira ir busca de um futuro melhor para os dois.
E é justamente Ivanhoé que surge por detrás das arvore de açaí – sem camisa e só de shortinho – já com o peixe para o almoço nas mãos, tentado consolar a avó Fle explica (brilhantemente para o garoto de sua idade, analfabeto tão somente pelas circunstancias da vida): “Vó, eu vou atrás da minha outra avó, ela deve ter mais comida pra gente comer” dona eufrosina responde: “ Meu filho, você é muito pixixito para ir sozinho e ela nem sabe que você existe. Seu pai abandonou a sua mãe, que deus a tenha! Antes de você nascer” Ivanhoé continua: “ Ah!vó, eu tenho coragem, eu sou homem”. Dona Josefa quase chorando. “ Eu sei, tesouro na vida, já que perdir sua mãe quando você nasceu”. Ivanhoé: “Vó, não chore vó”. Eu vou com a vizinha Odete, que falou que conhece a minha outra Vó e o meu primo Josiel que tem a cabeça grande”. Dona Eufrosina da um leve sorriso, abraça o neto e diz: “ então vá filho e que Jesus seja o teu guia” em seguida – já com os raios de sol penetrando mais fortes pelas palmas dos açaizeiros – dona eufrosina se levanta, amarra a cabeça com um lenço (para começar um novo dia de trabalho), e sai cantarolando, a musica “ Jesus Cristo”, de Roberto e Éramos Carlos acompanhada, no vocal, por Ivanhoé. Os dois saem abraçados rumo a casebre. Fecha - se a cortina.
Canário 2 : Num quarto simples, porem limpinho. Jeitozinho com moveis de madeira comum, bonitinhos e as quatro paredes pintadas nas cores verde, amarelo,azul e branco, aparece Ivanhoé vestido como um mini Pedro Álvares Cabral descobrindo o Brasil no inicio do terceiro milênio. Acontece que é mês de junho, num ano de copa do mundo (daí as cores das paredes do quarto), e Ivanhoé e este assim vestido garbosamente porque foi aprovado para integrar a quadrilha junina “Pedrinhos, Joãozinhos e Tonicos na roças”, justamente com o seu primo josiel, o cabeção, que alias, é apenas dois anos mais velho do que ele.
Mal Ivanhoé acaba de se olhar no espelho, adentram no quarto sua avó Josefa, uma charmosa mulata de meia-idade, com o vestido cheio de balangamdas – que além de dona de um concorrido carro de cachorro quente, é também uma das principais colaboradoras da Pedrinhos, Joãozinhos e Tonicos na Roça” -, seu primo josiel, fantasiado de dom Pedro I, e seu Raimundo, (atual companheiro de dona Josefa), de tênis preto, calção branco e camisa de algodão azul (ou seja: as cores do 2° uniforme da seleção brasileira), escutando um jogo do Brasil no radio de pilha colocado ao ouvido.
Findo o jogo, Raimundo comemora a vitória da seleção, do jeito que pele fazia, ou seja, pulando e dando socos no ar.
A comemoração de Raimundo é interrompida, quando Dona Josefa diz: “Raimundo, senta aqui. O Ivanhoé quer saber mais sobre o descobrimento do Brasil. Explica pra ele que ele tu sabes”. E Raimundo responde: “Josefa, essas coisas que Pedro Álvares Cabral, D. Pedro I e seus compatriotas fizeram pelo Brasil, Ivanhoé logo vai saber na escola, como o josiel já sabe. Agora o que eles precisam conhecer são os coisas que outros bons estrangeiros deixaram por aqui.
“Afinal, recordar é viver, já diz o velho ditado”. Raimundo então coloca uma fita cassete no radio gravador e conclui antes de apertar a tecla: “ o passado, não é nega?, é formado de tantas coisas saborosas. Então conheçam agora, meus filhos, esses outros bons estrangeiros, cujo trabalhos embalaram milhões de corações Brasileiros”. Raimundo aperta a tecla do gravador e começa-se a ouvir a voz de Nat King Cole cantando “Perfídia”, em espanhol, e depois Ray Conniff tocando “aquelles Ojos Verdes”. Durante as duas musicas, Dona Josefa e Raimundo, sentados na cama, completamente extasiados, Ficam sacudindo o corpo com os braços posicionados como se estivessem dançando num grande salão de festa. Ivanhoé e Josiel, em pé, junto ap radio gravador, apreciam as melodias como se estivessem escutando musicas adolescentes de agora. Bom, quanto às melodias acabam de tocar, Raimundo apanha outra fita e diz: “agora meus filhos, vocês vão conhecer, os trabalhos de brasileiros maravilhosos, nascidos ou criados aqui, que cantaram esse pais para o mundo, provando que nos também temos talentos para dar e vender”. Raimundo a seguir coloca a fita, aperta a tecla, e começa-se então a ouvir Luiz Gonzaga Cantando “ que Nem Jiló”.
A festa no quarto ai em geral, com todos quarto dançando baião, obviamente com Raimundo e Dona Josefa ensinando os passos para Ivanhoé e Josiel. Depois de Luiz Gonzaga ouve-se Carmem Miranda Reis e os Diabos do Céu cantado “chegou a Hora da Fogueira”. Todos então mostram os seus dotes de dançarinos, com Dona Josefa, inclusive, imitando Carmen Miranda. No finalzinho da musica os quatro deixam o quarto dançando em forma de quadrilha junina, com Dona Josefa ainda gritando assim: “ Vamos que gente.Viva o talento Brasileiro”. Fecha-se a cortina.
Cenário 3: Numa sala de aula aparecem somente a professora livrinha( mulher cheia de ternura, igualzinho uma santa) e Ivanhoé – Ele de uniforme completa de escola publica – deduzinho-se os dois ficaram ali após o termino da aula, para que a professora pudesse testar e ao mesmo tempo aprimorar os conhecimentos de Ivanhoé sobre literatura brasileira, já que a mestra, nos estudos, havia adotado o garoto que, inclusive, a chamava da vó, ou seja, sua terceira avó.
A professora Livrinha começa falando assim: “pois é Ivanhoé a tua avó Josefa te matriculou aqui para isso mesmo. Para aprenderes tudo que um garoto da tua idade precisa saber sobre o Brasil”. E Ivanhoé então responde: “Olha vó, eu já aprendir muito coisa que já me ensinou mexer no computador, me falou da Xuxa, me levou ao shopping, me cantou a historia do sitio do Pica pau amarelo de Monteiro Laboto e ainda me deu esse poema de presente”. Progressora Livrinha “È Ivanhoé: que poema é esse”? E Ivanhoé responde: “O Josiel disse que é aquele que mostra o quanto é mesmo legal a gente nascer brasileiro. Eu vou ler para homenagear as minhas quatro avós.
“Quatro”? Pergunta a professora Livrinha. “Sim, quatro”, responde Ivanhoé, que Prossegue: Avó Eufrosina, lá do interior, que é a minha primeira vó; A vó Josefa, que é a minha segunda avó; A senhora, professora, que é a minha terceira vó; E novamente a vó Eufrosina, que será a minha quarta vó, quando eu for Doutor e puder lhe dar todo o conforto e deixa-la assim”... (neste momento adentra na sala de aula Dona Eufrosina, bonita, eleganterrima, completamente diferente daquela mulher sofrida do inicio da nossa historia), seguinda de Dona Josefa, seu Raimundo – como seu inseparável Radio gravador - e Josiel. Ivanhoé, então, de pé, volta-se em direção a platéia, mostra o papel e diz: “ È a canção do Exílio, do grande Gonçalves Dias”, e começa a ler em voz Bastante alta.Quase ao mesmo tempo, seu Raimundo , mais uma vez coloca uma fita cassete no gravador e começa-se então a ouvir Gal costa cantando “aquarela do Brasil”, com fundo musical do poema que esta sendo declamado por Ivanhoé. Também quase ao mesmo tempo, dona eufrosina, dona Josefa, seu Raimundo, Josiel e a Professora Livrinha – de pé e de mãos dadas – formam uma fila atrás de Ivanhoé , balançando o corpo, felizes, ao som do hino do também grande Ary Barroso. Fecha-se a cortina.
Fim.
REALIZAÇÃO: JOSÉ AIRAM
MÚSICA E LITERATURA
ENDEREÇO: RUA SIQUEIRA MENDES, 1687.
OBRA: “IVANHOÉ E SUAS QUATRO AVÓS”
OUTRAS OBRAS:
“PALAVRAS DO CORAÇÃO”
“MÃE, O SIMBOLO DO AMOR”
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Palavras do Coração
Palavras do Coração
"Quem Sabe Aqui Dentro Não Está A
Declaração de Amor Que Você Gostaria deFazer Para Aquele Alguém Muito Especial"
Uma Edição de José Airam Musica e LiteraturaEdição – Março de 2009
- Todos os direitos reservados
- Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida, sem a permissão, por escrito de José Airam, Musico e Literatura
José Luz Produções
C.G.C 15.261.107/0001-40
Rua Siqueira Mendes, nº. 1687.
Icoaraci- Pará- BrasilApresentação
Será que existem palavras mais espontâneas e verdadeiras do que aquelas que vêm do coração?
Eu acredito que não, pois, em se tratando de corpo a corpo,somente o coração tem o pode de nos doar toda a sensibilidade que precisamos para os momentos mágicos de temura e de carinho, para aquele horas em que a gente está quase morrendo de saudade, ou para o exato momento da partida daquele alguém que a gente não quer que vá.
As palavras, nesses instantes, sobem no nosso peito e fazem a nossa boca pronunciar bem alto e as nossas mãos deslizarem pelas teclas, como que convidando o mundo inteiro para ouvi-las e saborear suas essências. Então, nisso que está a razão deste livro de bolso. Ele contém em suas páginas essas palavras espontâneas e verdadeiras, que o seu coração já lhe disse ou está lhe dizendo nesse mo0mento, que você só precisa botar para fora e dizê-las em alta e bom som, sem ter vergonha de dizer que ama e sem medo de ser feliz.O AUTOR
No nosso caso
O importante não foi o dia em que nos conhecemos
E sim o momento em que passamos a viver
Cada um dentro de cada um de nós.Começo da Felicidade
Te quero tanto, mas tanto
Que se o nosso encontro, por exemplo,
É no final da tarde
A minha felicidade já começa no inicio da manha
Única Maneira
Lembro sempre de você
Porque pensar em você
E a única maneira que encontro
De não me sentir só.Pedaço de mim
De vez em quando paro no tempo,
Me olho atentamente,
E sinto que falta um pedaço de mim:
Falta você
Só na multidão
Ontem brigamos e nos despedimos
E hoje eu me vi só na multidão
E vi também que a nossa lua estava triste.
Com certeza esta com saudade de nos dois
Tudo Reservado
Reservei para você
As minhas manhas, minhas tarde,
Minhas noites, meus caminhos,
Meus abraços e meus beijos
Dou-me a você.
Minha Felicidade
Lembre-se sempre disso:
A minha felicidade se resume
Nos momentos em que estamos juntos.
Por isso, faça de mim o que você quiser.
Doces Momentos
De ti sinto falta de tudo.
E a tua saudade não dói pela nossa distância
E sim pela lembrança dos doces momentos
Que vivemos juntos.
Nossos corpos
Não me diga adeus.
Pense nos inesquecíveis
Encontros dos nossos corpos,
Quando nos dois viramos uma pessoa só.
Ficar com você
Sabe porque eu jamais
Vou brigar com o meu coração?
Porque é ele que me obriga
A ficar com você
Com prazer.
Entrega Total
No amor
A entrega total
É mais que tudo.
É o infinito.
Único Mundo
Quando os dois realmente se amam,
Um pode não ser ninguém para o mundo,
Mas, com certeza,
É o único mundo querido do outro.
Atitudes e Gestos
Quando as atitudes e gestos
São de amor.
As palavras, nesses momentos,
São o que menos importam.
Muita Saudade
Saudade tem que de amor,
A nossa única obrigação é:
Estar o tempo todo feliz.
Tempo de Amor
Em tempo de amor,
A nossa único obrigação é:
Estar o tempo todo feliz.
Paixão recíproca
Numa paixão recíproca
O importante é a gente saber
Que há sempre alguém feliz
Por que a gente existe.
Quero pra Sempre
Estar com você.
Taí uma coisa
Que eu quero pra sempre,
Mesmo que seja só em pensamento.
No Amor E Assim
Dizem que no amor
Deus decide pelo coração.
Vida compartilhadas
No amor, com o tempo,
Não só a ternura
E o carinho são compartilhados.
Mas, principalmente, as vidas,
Envolvidas.
Tenho certeza sim
Sabe porque tenho
Certeza que eu te amo?
Por que sou capaz de sorrir
Mesmo quando me fazes chorar.
Coisa inexplicável
Tem hora que eu penso que você
É uma coisa inexplicável em minha vida.
Depois acordo e descubro que,
O meu mundo só tem sentido,
Com você fazendo parte dêle.
Meu paraíso é você
Se o meu paraíso é você,
Então eu não preciso de mais nada.
Sou feliz no teu colo.
Achei o meu mundo
Quando encontrei você
Achei o meu mundo.
Quando beijei teus lábios,
Descobri que vivo.
Use-me.
Minha saudade é maior
Distante
Só consigo te tocar na lembrança.
E as vezes, insaciável.
Doação e desejo
Me dou tanto a você
Que as vezes
Tenho desejo de mim.
Dentro do coração
Como posso machucar teu coração
Se os teus olhos me dizem
Que eu estou dentro dele?
Bom demais
Como é bom
Ao te ganhar, me perder.
Só assim a minha vida
Tem sentido.
Os menores detalhes
Só você tem o poder
De me fazer feliz até nos menores
Detalhes de nós dois.
Isso é ser Feliz
Se feliz, é aprender com você,
Errar com você, chorar com você,
Rir com você e, principalmente,
Rolar com você.
Ainda bem que você existe
Que bom que você existe.
Senão haveria sempre um vazio
No meu mundo, na minha vida,
No meu coração e na minha cama.
Gotas de chuva
Para avaliar o quanto eu te adoro
Basta usar a aritmética.
Ou seja: multiplicar as gotas da chuva
Pelas água do oceano.
O resultado será “eu te amo”.
Lugar especial
Sou feliz por possuir um lugar
Especial no seu coração
Mais feliz ainda por, de vez em quando,
Poder dormir em seus braços.
Amando em silencio
A minha saudade te beija em silencio.
Te amo, te amo, te amo.
Basta você
Que seja pouco,
Mas que seja só você,
Em mim.
Isso me basta.
Não destrua meu coração
Não parta.
Assim você vai destruir meu coração.
Logo você, que sempre o faz bater mais forte.
Gosto de te curtir nos poucos
Eu sei que tu és uma encomenda
Especialmente feita para mim.
Por isso, te curto aos pouquinhos,
Pro nosso amor não perder nunca,
Nem o chamego e nem o carinho
Pequenos instantes, grandes momentos
Sabe por que eu
Gosto de amar você?
Porque você sabe fazer
De um pequeno instante,
Um grande momento.
O sol por testemunha
Se eu pudesse entrar no teu coração,
Eu entraria no instante do pôr-do-sol.
Assim a própria natureza se encarregaria
De dizer, que eu te amo.
Se pudesse, te amaria mais
Quer saber porque eu não te
Amo mais do que te amo?
Porque sou apenas uma pessoa.
Um sorriso, uma paixão
Bastou um sorriso
E logo me apaixonei.
Mas não sabes,
E nem haverás nunca de saber.
Porque assim pouparei meu coração
Da dor da desilusão.
Amor de verdade
Um amor de verdade
Nunca se acaba.
Passa tempo, passa tempo
E eis que numa certa manhã
Ele desperta mais belo ainda.
Esta é a minha esperança
Em relação ao nosso.Meu silêncio
No meu silencio repleto de segredos
As palavras “te amo”
Já estão quase implodindo no meu peito
Preciso de você
Não dá mais pra segurar tanta paixão.
Preciso urgentemente de você
Pra por festa em meu coração.Quando estou com você
Sabe, quando estou com você
O momento mais importante
E aquele em que fazemos
De conta que nada existe.
Assim nossos corpos se tocam
Longe de tudo e de todos.
Longe do mundo.Minha vida é você
A importância de um olhar,
O segredo de um gesto,
E a imensidão da saudade,
Eu só alcancei
Depois que te conheci.
És asminha vida.
Entre nós tudo e intenso
Os nossos momentos
Podem ser raros.
Mas são fortes,
Intensos e verdadeiros.
É por isso que são eternos,
Em nossos corações.
Nossa historia de amar
O amor cresce
Com o passar dos anos
E a compreensão, também.
É isso que eu sinto em nossa relação.
É isso que vivo na nossa historia de amor.
Coisa insubstituível
Nos meus sonhos
Você é uma das coisas
Insubstituíveis.
As outras são: você,
Você,e você.
Mesmas Emoções
O nosso amor
E bonito por isso:
Depois de tantos anos,
As carícias ainda despertam
As mesmas emoções.Entre Quatro Paredes
Entre as coisas que eu
Mais gosto nesta vida
Estão as quatro paredes
Que nos escondem do mundo
E que nos fazem perder a noite
E ganhar o dia.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Do livro "Mãe, o Símbolo do Amor", que contém crônicas feitas especialmente em homenagem as Mães de todas as idades e formas.
domingo, 30 de novembro de 2008
O povão tembém tem suas histórias
O “repente” de D. Augusta: Ela andava muito triste porque o Cutelo, clube em que era a presidente, não estava ganhando nada. Só fazia perder, e de goleadas, para seus adversários. O pior é sua venda de vísceras no canto da Viração — terceira rua com Cristóvão Colombo — estava mole, não dando assim nem para D. Augusta arrumar uns trocados a mais para ajudar o seu Cutelo querido. Um belo dia, ela vem caminhando cabisbaixa pela Cristovao Colombo tentando alcançar o então Ambulatório do Dr. Tourinho, onde sempre costumava ir. Ao chegar em frente a Casa Batista, ela encontra com o Monsenhor José Maria Azevedo, numa daquelas suas caminhadas diárias que fazia para visitar as pessoas enfêrmas na Vila. Monsenhor vendo D. Augusta triste daquela jeito, passou-lhe as mãos pelos cabelos e disse: “D. Augusta, o que é que está havendo, porque a senhora anda tão triste?”. Ela então levantou a vista e respondeu com todo aquele seu “repente” característico: Ah! Monsenhor é o Cutelo que está fu ...
Uma mentira de Agostinhão: ele resolveu fazer uma viagem para conhecer outras terras. Pegou uma carona num navio de turistas. Depois de muitas dias de viagem, quando ele se espantou, estava no pólo norte, sozinho. Ou melhor, ele, Deus e um velho rifle nos tempos da 2 Guerra Mundial e que só continha três balas. Após caminhar quilômetros e quilômetros, eis que Agostinhão depara com um grande urso branco. Não pensou duas vezes, acionou o gatilho e o urso “pimba”, caiu mortinho. Quando ele estava tirando a pele para se aquecer, eis que aparece ouro urso, maior que o primeiro. Como estava com a mão direita ocupda, levantou o rifle só com o braço esquerdo, acionou e o urso “pimba”, caí sem um gemido sequer. Ja protegido do frio com a pele do primeiro animal e tirando a pela do outro, Agostinhão levanta os olhos e ver dois ursos se aproximando de uma só vez, novamente um branco na frente um pardo logo atrás. Só com uma bala no velho rifle, que fez ele: fica de pé, mira bem no meio do peito do urso da frente e atira. A bala atravessa o animal, atravesa o urso pardo que vinha atrás e ainda vai apanhar, entrando pela cabeça, uma pobre mamãe ursa que dava de mamar ao filhote atrás de uma pedra de gelo. Sorte do filhote que já mamava, pois se ainda estivesse na barriga da mãe a bala certamente o atravessaria, também...
O azar do Fuluca: O maior sonho do Fuluca era poder ir para o trabalho no trem que fazia linha para Icoaraci antigamente. Acontece que o trem saia às 5 horas da manhã e o Fuluca sempre chegava atrasado, sendo obrigado então a ir para o trabalho de ônibus. Um certo sábado, véspera do Círio de Nazaré ele chegou com a mulher e disse: “Preta, amanhã esse trem não me escapa. Eu vou assistir o Círio de Nossa Senhora, viajando nele, inclusive já resolvi até dormir na estação para não perder o bicho’. E assim ele fez. Uma certa hora da noite daquele sabado, o homem se mandou para estação. Ao chegar no local, ele viu que o trem já estava estacionado. Ressõlveu então dormir no vagão de bagagens pois dessa maneira, pensou, não perderia o mesmo de jeito nenhum, e seu velho sonho finalmente se tormaria realidade. Só que Fuluca não sabia que, no dia do Círio, o trem não levava o vagão de bagagens...
Uma “Antológica” de D.Augusta: Um grande amigo de D. Augusta, conhecido por “Brasil”, apareceu morto no Pontão do Cruzeiro. Ele ajudava muito ela em sua venda de vísceras, limpando bucho,cortando mocotó, fazendo a limpeza do talho, levando as encomendas aos clientes, enfim, era um dos seus braços direitos.D. Augusta sentindo muito a sua morte e sabendo que ele não tinha nenhum parente por aqui, resolveu fazer o velório do amigo em sua própria casa. Providenciou tudo, com ajuda de outro amigo e também bom ajudante chamado “Maria Gorda”‘. Conversa vai, conversa vem, a certa altura da noite ficaram só os dois, ela e o “Maria Gorda”, fazendo o velório. De repente D. Augusta selembrou de apanhar algo no seu talho, deixando o morto nas mâos do “Maria Gorda”. Este - que ao invés de café - havia tomado as suas costumeiras pingas, nem reparou que o vento que entrara pela janela tinha descoberto o corpo do defunto. Quando D. Augusta voltou, foi logo primeira coisa que viu. Muito possessa, perguntou ao “Maria Gorda”, com aquela sua voz cortante. “Maria Gorda quem foi que descobriu o “Brasil”? No que “Maria Gorda”, doidão e sonolento, respondeu: “Eu acho que foi o Pedro Álvares Cabral”. E D. Augusta então fulminou:Quer saber de uma coisa “Maria Gorda”. Vai tu, este Pedro que falastes aí e o “Brasi”, tudo pra p...q.. .p...