sexta-feira, 9 de abril de 2010

POVÃO TAMBÉM TEM SUAS HISTÓRIAS

Dizem que esta aconteceu no Cemitério do Bairro do Benguí,em Belém, algum tempo atrás.Uma cobradora de ônibus- moradora numa ivasão próxima ao bairro- fazia todo mundo chorar no enterro do marido, com as frases amorosas e ao mesmo tempo desesperadas que pronunciava. Dizia coisas assim: Meu amor não me deixes.Eu não sei o que será de mim agora.Como posso viver sem você. Por que Deus não me leva junto.Nisso, ao pronunciar a última palavra desta última frase, a soudosa esposa - que se encontrava na beira da cova - caiu no buraco já a metade cheio d' água. E foi aí então que veio a reviravolta.A mulher, talvez pensando que a sua hora tinha realmente chegado, gritou a todo pulmão: " socorro. salvem a minha vida. Me tirem desse cara..."

POVÃO TAMBÉM TEM SUAS HISTÓRIAS

O maior pavor de um ex-militante do PT no estado,era morrer de repente e um outro homem transar com sua mulher.Ele então pediu sugestão para um intelectual do partido, que disse:Vai para cuba e faz ela jurar castidade, com o testemunho de fidel, em caso da tua morte.Já um pseudo intelectual deu a seguinte sugestão: Não te preocupas,pois pode até acontecer dela morrer antes,Ao te ver dando uma de falso agitador por ai. Foi quando passou um cabloco do interior, que com aquela sua sabedoria que não se aprende na escola,disse:"É facil.Diz que tu morreu de Aids"...

sábado, 20 de março de 2010

" Bom Pai de Jesus"



" O Bom Pai de Jesus"


o CARPRINTEIRO ELE SÃO JOSÉ
O MILAGROSO SANTO DE FÉ
O ESPOSO DE MARIA É LUZ
ELE É O BOM DE JESUS

ELE TAI PRA NOS ABENÇOAR
COM AMOR E A PAZ GLORIFICAR
ELE SÓ IRRADIA O BEM
E JAMAIS ESQUECE ALGUÉM

SÃO JOSÉ
A MINHA FÉ VAI FICAR
ENQUANTO A VIDA DURAR


SUA BENÇÃO PAI
ME REFAZ E FAZ DE MIM
UM INSTRUMENTO DE VOSSA PAZ

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

IVANHOÉ E SUAS QUATRO AVÓS

“IVANHOÉ E SUAS QUATRO AVÓS”



AUTOR: JOSÉ AIRAM
TEATRO INFANTIL


REALIZAÇÃO: JOSÉ AIRAM
MÚSICA E LITERATURA


IVANHOÉ E SUAS QUATROS AVÓS

Cenário 1: Na nascente manhã, sentada em frente ao seu casebre de barro coberto de palha (morada, á moda indígena, característica do povo do interior da Amazônia), exatamente aos pés de uma louça de arvore de açaí, Dona Eufrosina Mulher de alma pura, mas infelizmente castiga pela vida e pelo sol abrasador de roça – olhava para o horizonte, chorando inconsolável por dentro, porque Ivanhoé – seu único neto de apenas oito anos – decidira ir busca de um futuro melhor para os dois.


E é justamente Ivanhoé que surge por detrás das arvore de açaí – sem camisa e só de shortinho – já com o peixe para o almoço nas mãos, tentado consolar a avó Fle explica (brilhantemente para o garoto de sua idade, analfabeto tão somente pelas circunstancias da vida): “Vó, eu vou atrás da minha outra avó, ela deve ter mais comida pra gente comer” dona eufrosina responde: “ Meu filho, você é muito pixixito para ir sozinho e ela nem sabe que você existe. Seu pai abandonou a sua mãe, que deus a tenha! Antes de você nascer” Ivanhoé continua: “ Ah!vó, eu tenho coragem, eu sou homem”. Dona Josefa quase chorando. “ Eu sei, tesouro na vida, já que perdir sua mãe quando você nasceu”. Ivanhoé: “Vó, não chore vó”. Eu vou com a vizinha Odete, que falou que conhece a minha outra Vó e o meu primo Josiel que tem a cabeça grande”. Dona Eufrosina da um leve sorriso, abraça o neto e diz: “ então vá filho e que Jesus seja o teu guia” em seguida – já com os raios de sol penetrando mais fortes pelas palmas dos açaizeiros – dona eufrosina se levanta, amarra a cabeça com um lenço (para começar um novo dia de trabalho), e sai cantarolando, a musica “ Jesus Cristo”, de Roberto e Éramos Carlos acompanhada, no vocal, por Ivanhoé. Os dois saem abraçados rumo a casebre. Fecha - se a cortina.

Canário 2 : Num quarto simples, porem limpinho. Jeitozinho com moveis de madeira comum, bonitinhos e as quatro paredes pintadas nas cores verde, amarelo,azul e branco, aparece Ivanhoé vestido como um mini Pedro Álvares Cabral descobrindo o Brasil no inicio do terceiro milênio. Acontece que é mês de junho, num ano de copa do mundo (daí as cores das paredes do quarto), e Ivanhoé e este assim vestido garbosamente porque foi aprovado para integrar a quadrilha junina “Pedrinhos, Joãozinhos e Tonicos na roças”, justamente com o seu primo josiel, o cabeção, que alias, é apenas dois anos mais velho do que ele.

Mal Ivanhoé acaba de se olhar no espelho, adentram no quarto sua avó Josefa, uma charmosa mulata de meia-idade, com o vestido cheio de balangamdas – que além de dona de um concorrido carro de cachorro quente, é também uma das principais colaboradoras da Pedrinhos, Joãozinhos e Tonicos na Roça” -, seu primo josiel, fantasiado de dom Pedro I, e seu Raimundo, (atual companheiro de dona Josefa), de tênis preto, calção branco e camisa de algodão azul (ou seja: as cores do 2° uniforme da seleção brasileira), escutando um jogo do Brasil no radio de pilha colocado ao ouvido.
Findo o jogo, Raimundo comemora a vitória da seleção, do jeito que pele fazia, ou seja, pulando e dando socos no ar.

A comemoração de Raimundo é interrompida, quando Dona Josefa diz: “Raimundo, senta aqui. O Ivanhoé quer saber mais sobre o descobrimento do Brasil. Explica pra ele que ele tu sabes”. E Raimundo responde: “Josefa, essas coisas que Pedro Álvares Cabral, D. Pedro I e seus compatriotas fizeram pelo Brasil, Ivanhoé logo vai saber na escola, como o josiel já sabe. Agora o que eles precisam conhecer são os coisas que outros bons estrangeiros deixaram por aqui.
“Afinal, recordar é viver, já diz o velho ditado”. Raimundo então coloca uma fita cassete no radio gravador e conclui antes de apertar a tecla: “ o passado, não é nega?, é formado de tantas coisas saborosas. Então conheçam agora, meus filhos, esses outros bons estrangeiros, cujo trabalhos embalaram milhões de corações Brasileiros”. Raimundo aperta a tecla do gravador e começa-se a ouvir a voz de Nat King Cole cantando “Perfídia”, em espanhol, e depois Ray Conniff tocando “aquelles Ojos Verdes”. Durante as duas musicas, Dona Josefa e Raimundo, sentados na cama, completamente extasiados, Ficam sacudindo o corpo com os braços posicionados como se estivessem dançando num grande salão de festa. Ivanhoé e Josiel, em pé, junto ap radio gravador, apreciam as melodias como se estivessem escutando musicas adolescentes de agora. Bom, quanto às melodias acabam de tocar, Raimundo apanha outra fita e diz: “agora meus filhos, vocês vão conhecer, os trabalhos de brasileiros maravilhosos, nascidos ou criados aqui, que cantaram esse pais para o mundo, provando que nos também temos talentos para dar e vender”. Raimundo a seguir coloca a fita, aperta a tecla, e começa-se então a ouvir Luiz Gonzaga Cantando “ que Nem Jiló”.
A festa no quarto ai em geral, com todos quarto dançando baião, obviamente com Raimundo e Dona Josefa ensinando os passos para Ivanhoé e Josiel. Depois de Luiz Gonzaga ouve-se Carmem Miranda Reis e os Diabos do Céu cantado “chegou a Hora da Fogueira”. Todos então mostram os seus dotes de dançarinos, com Dona Josefa, inclusive, imitando Carmen Miranda. No finalzinho da musica os quatro deixam o quarto dançando em forma de quadrilha junina, com Dona Josefa ainda gritando assim: “ Vamos que gente.Viva o talento Brasileiro”. Fecha-se a cortina.


Cenário 3: Numa sala de aula aparecem somente a professora livrinha( mulher cheia de ternura, igualzinho uma santa) e Ivanhoé – Ele de uniforme completa de escola publica – deduzinho-se os dois ficaram ali após o termino da aula, para que a professora pudesse testar e ao mesmo tempo aprimorar os conhecimentos de Ivanhoé sobre literatura brasileira, já que a mestra, nos estudos, havia adotado o garoto que, inclusive, a chamava da vó, ou seja, sua terceira avó.

A professora Livrinha começa falando assim: “pois é Ivanhoé a tua avó Josefa te matriculou aqui para isso mesmo. Para aprenderes tudo que um garoto da tua idade precisa saber sobre o Brasil”. E Ivanhoé então responde: “Olha vó, eu já aprendir muito coisa que já me ensinou mexer no computador, me falou da Xuxa, me levou ao shopping, me cantou a historia do sitio do Pica pau amarelo de Monteiro Laboto e ainda me deu esse poema de presente”. Progressora Livrinha “È Ivanhoé: que poema é esse”? E Ivanhoé responde: “O Josiel disse que é aquele que mostra o quanto é mesmo legal a gente nascer brasileiro. Eu vou ler para homenagear as minhas quatro avós.


“Quatro”? Pergunta a professora Livrinha. “Sim, quatro”, responde Ivanhoé, que Prossegue: Avó Eufrosina, lá do interior, que é a minha primeira vó; A vó Josefa, que é a minha segunda avó; A senhora, professora, que é a minha terceira vó; E novamente a vó Eufrosina, que será a minha quarta vó, quando eu for Doutor e puder lhe dar todo o conforto e deixa-la assim”... (neste momento adentra na sala de aula Dona Eufrosina, bonita, eleganterrima, completamente diferente daquela mulher sofrida do inicio da nossa historia), seguinda de Dona Josefa, seu Raimundo – como seu inseparável Radio gravador - e Josiel. Ivanhoé, então, de pé, volta-se em direção a platéia, mostra o papel e diz: “ È a canção do Exílio, do grande Gonçalves Dias”, e começa a ler em voz Bastante alta.Quase ao mesmo tempo, seu Raimundo , mais uma vez coloca uma fita cassete no gravador e começa-se então a ouvir Gal costa cantando “aquarela do Brasil”, com fundo musical do poema que esta sendo declamado por Ivanhoé. Também quase ao mesmo tempo, dona eufrosina, dona Josefa, seu Raimundo, Josiel e a Professora Livrinha – de pé e de mãos dadas – formam uma fila atrás de Ivanhoé , balançando o corpo, felizes, ao som do hino do também grande Ary Barroso. Fecha-se a cortina.



Fim.





REALIZAÇÃO: JOSÉ AIRAM
MÚSICA E LITERATURA

ENDEREÇO: RUA SIQUEIRA MENDES, 1687.



OBRA: “IVANHOÉ E SUAS QUATRO AVÓS”

OUTRAS OBRAS:

“PALAVRAS DO CORAÇÃO”
“MÃE, O SIMBOLO DO AMOR”

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